M.S, técnico de enfermagem, atuando há quatro anos na área da saúde narra um fato ocorrido no interior da Bahia. Aonde marcou muito sua carreira. Afirma ele que uma criança com dois meses de idade trazida pela sua mãe dá entrada no hospital com parada respiratória. Segundo relato da mãe que vem de uma família carente, seu filho estava dormindo e muito quieto. E quando percebeu não estava mais respirando. Desesperada procura imediatamente o atendimento médico. A equipe que atendeu o bebê fez de tudo para salvá-lo, não sendo possível um atendimento com sucesso. Assim sendo, a criança veio a óbito. Esse situação fez com quê todo o hospital ficasse em silêncio por horas. A parte mais difícil é lidar com sentimentos de perdas, dor e angústia, relata ele. A pressão e os conflitos são rotina, mas é preciso muito jogo de cintura para lidar com diferentes casos.
O que sempre causa impacto, casos de crianças que usam como meio de vir ao mundo a maternidade, sendo o lado da vida. Sempre é muito difícil para profissionais desse setor de atuação ver a morte, pois vimos ali famílias felizes, integração, união. M.S, diz que essa situação o tornou um ser humano muito melhor. Seu lema é: Lutando para salvar vidas! Completa ainda que se sente honrado por poder fazer a diferença de um paciente que entra pra ser tratado e sente-se realizado ao vê-lo curado e indo para casa. Agora seu próximo objetivo é atuar no exército brasileiro na mesma área de atuação.
Se você se identificou com o relato e quiser fazer o seu tanto como paciente quanto profissional deixe seu contato, seu nome não será revelado.
É importante que a sociedade saiba que nós profissionais da saúde, sofremos, sentimos, choramos por nossos pacientes como se fossem da nossa família. E muitas vezes além de sentirmos frustração atuando, também nos sentimos impotentes quando não conseguimos amparar nossos entes também.
Enfermagem, a arte de cuidar!
Relato autorizado para divulgação.
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